Dia dos Pais deve movimentar R$ 87 milhões em Campo Grande neste ano

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A pesquisa de intenção de consumo para o Dia dos Pais 2025 em Campo Grande, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), em parceria com o Sebrae-MS e com apoio do Sindivarejo Campo Grande, aponta que os consumidores estão mais cautelosos neste ano. A estimativa é de que a data movimente cerca de R$ 87,17 milhões na economia local, valor 15% menor do que o registrado em 2024.

O levantamento mostra que 51,5% dos campo-grandenses pretendem presentear neste Dia dos Pais e 55% afirmam que irão comemorar a data. Ainda assim, o gasto médio por pessoa, considerando presentes e comemorações, é de R$ 350,53. Separadamente, o valor médio estimado com presentes é de R$ 186,66, enquanto com comemorações o gasto médio será de R$ 168,87.

Segundo a economista do IPF-MS, Regiane Dedé de Oliveira, a retração é reflexo do cenário econômico e do comportamento mais criterioso do consumidor. “Embora mais da metade da população pretenda participar da data, seja com comemoração ou presente, o campo-grandense está fazendo escolhas mais conscientes. A maioria define a compra pela qualidade, bom atendimento e descontos no pagamento à vista”, explica.

Entre os presentes mais procurados estão roupas (59%) e calçados (41%). As compras devem ocorrer, predominantemente, em lojas físicas (73%), com preferência pelo comércio central da cidade (55%). Além disso, 97% pretendem entregar o presente pessoalmente.

Para o presidente do Sindivarejo Campo Grande, Edison Araújo, mesmo com o cenário mais conservador, datas como o Dia dos Pais continuam sendo estratégicas para o varejo. “O comércio da Capital está preparado para receber os consumidores com variedade de produtos, bom atendimento e condições atrativas de pagamento. A data representa uma oportunidade importante para o setor, mesmo em momentos de menor intenção de gasto”, afirma.

A pesquisa foi realizada entre os dias 23 de junho e 5 de julho, com entrevistas presenciais em pontos de fluxo em Campo Grande. O estudo também abrangeu outros seis municípios de Mato Grosso do Sul.

Confira a pesquisa na íntegra:

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